FOTOGRAFIA: REPRODUÇÃO
Atletas amadores e profissionais, sempre se queixam quando o assunto é investimento no esporte. Diante das dificuldades, muitos acabam desistindo, e outros optam por vender rifas, doces, água, sucos em semáforos, objetivando levantar fundo para marcar presença em algum evento separado para competição. O esporte, desde cedo, deve ser mais do que uma atividade extracurricular, por se saber que transforma vidas, proporciona bem-estar, é pilar da formação de crianças, homens e mulheres disciplinados e socialmente responsáveis. A prática esportiva negligenciada na educação, provoca a perda de cidadãos e cidadãs equilibrados em uma sociedade, e essa verdade continua sendo ignorada pelos governos do Brasil, porque os investimentos para o esporte são insignificantes, e quando se destina algum dinheiro, não disponibilizam um valor para contemplar um número satisfatório de atletas. Na teoria, todo esportista deveria ter acompanhamento médico para prevenir e tratar lesões, uniformes apropriados e dinheiro para custear passagens, hospedagens, etc. E os projetos sociais? Por favor. Enfrentam gigantescos desafios. Verdade ou não? O governo brasileiro e muitas empresas privadas continuam fingindo não ver, a necessidade existente no mundo dos esportes quando o assunto é investimento. É preciso insistir perguntando: por que falta investimento no esporte brasileiro? Jovens adolescentes, oriundos de famílias menos favorecidas de poder econômico, são obrigados a interromper o sonho de se tornarem atletas de rendimento, por conta da dura realidade que suas famílias vivenciam. Os gastos com roupas, materiais esportivos, transporte, deslocamento, alimentação, inscrições para participação em eventos, entre outras verdades que devem ser levadas em consideração, quando isso é analisado para se destinar o dinheiro, faz com que muitos, que poderiam representar o Brasil, abandonem o sonho.
FOTOGRAFIA: REPRODUÇÃO
Diante de tantos percalços, atletas são obrigados a levantar recursos por conta própria. Falamos sobre jovens e adolescentes, mas, se falarmos sobre os atletas que iniciaram na meia idade? Os que começaram depois dos 40 anos, dos 50 anos em diante? Esses, são os que geralmente são entregues ao total e completo esquecimento. O que é que afeta a formação de uma cultura esportiva no Brasil? Alguns intelectuais da comunicação defendem a ideia de que, no Brasil, o financiamento do esporte é diversificado e inclui fontes orçamentárias e extraorçamentárias. O que você acha? Concordas? Como entendes essas questões? Podemos sonhar com um Brasil que se aproxime do Japão, que tem uma vantagem extraordinária no quadro de medalhas? A formação das bases para o investimento no esporte, precisam ser repensadas, e o governo brasileiro precisa aprender a respeitar o mundo dos esportes, que mesmo sendo tão difícil para os menos favorecidos, segue transformando vidas, e produzindo frutos benéficos para a sociedade, manifestados por seres humanos dignos de aplausos.
